A depender da propaganda oficial do governo do Piauí estaríamos todos vivendo no paraíso. No entanto, a realidade é muito diferente. E preocupante.
Na região sul do estado, uma estrada que deveria estar em plenas condições e resolvendo os problemas de locomoção da comunidade, apresenta danos seríssimos por conta das chuvas e inundações. Cerca de R$ 30 milhões aplicados na pavimentação asfáltica da rodovia PI 256, trecho entre a PI 257 (Morro Cabeça no Tempo) e Curimatá.
A obra, com extensão aproximada de 64 quilômetros, foi realizada pelo DER-PI (Departamento de Estradas de Rodagem). Ao mesmo tempo fez-se a recuperação da PI 255 no trecho entre Curimatá e Avelino Lopes, com 42 quilômetros de extensão e investimento de R$ 5,829 milhões.
As rodovias que se romperam isolando a população de Morro Cabeça no Tempo e outras cidades custaram, portanto, mais de R$ 35 milhões.
Na cantoria do governo, publicada pela CCOM (Coordenadoria de Comunicação do estado), publicado na página oficial em 29 de outubro de 2020, com a pavimentação em Morro Cabeça no Tempo, os 224 municípios do estado estariam ligados por asfalto. Na sua falação, o governador Wellington Dias (PT) até ressaltou que Morro Cabeça no Tempo está situado numa região de mineração de calcário e ferro, além da energia eólica e solar.
Ele também fez questão de destacar a participação do Pro Piauí na realização das estradas. O rompimento pouco mais de um ano depois de realizada mostra a péssima qualidade do serviço. O chefe do Executivo estadual enfatizou ainda que as obras contam com recursos do Tesouro Estadual através de empréstimo junto ao BRB (Banco Regional de Brasília). (Toni Rodrigues)
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