Desde que começou a atuar na imprensa, que o jornalista Lucas Pereira assume uma postura de atacar, indiscriminadamente, quem quer que seja. Seu objetivo parece que é aparecer a qualquer custo.
Lembra muito aquela figura do rebelde sem causa. É como naquela música de Ultraje a Rigor: "Não vai dar, assim não vai dar/Como é que eu vou crescer sem ter com quem me revoltar."
No feriado prolongado da Semana Santa, que começou, na verdade, terça-feira da semana passada, com antecipação de feriado pelo governo do estado, tanto governador quanto prefeito adotaram medidas de restrição à circulação de pessoas.
O objetivo, evidente, tentar reduzir o índice de contágio do Covid-19. Para Lucas Pereira, o rebelde sem causa da música de Ultraje a Rigor, esse tipo de coisa não funciona. Pelo menos não para ele.
Funciona para outros, para os mortais comuns, que não fazem parte da casta social teresinense, qual seja, os jornalistas mais chegados ao senhor prefeito Dr. Pessoa e suas vivandeiras, nem muito menos das autoridades municipais, que batem ponto no Palácio da Cidade ou em repartições municipais.
O dinheiro do povo alimenta a rebeldia. O rebelde sem causa, juntamente com uma colega que parece trilhar na mesma direção, Karla Berger, de Políticas para Mulheres, passou o feriadão na beira do mar, sem máscara, com direito a encontro de amigos e familiares, além de fotos e vídeos nos grupos sociais. Sim, eles não fizeram nenhuma questão de esconder a trajetória rebelde.
Berger, inclusive, fez um vídeo, em que diz sorridente: "Ele não sabe ficar longe de mim." E começa a gargalhar de maneira descontrolada, como a dizer ao mundo que ali tem poder. Não tem Covid no mundo que possa com essa força. O secretário rebelde olha para a colega (está mexendo no celular), sorri e dá um sinal com o polegar: tudo legal. Isso mesmo, tudo legal.
O decreto do prefeito foi assinado na noite de 25 de março do ano em curso com a finalidade de estabelecer um período de 10 dias com menor circulação de pessoas, onde só iriam funcionar as atividades consideradas essenciais. Convicto de que está fazendo grande coisa, o prefeito declarou aos seus colegas jornalistas: "Esperamos agora reduzir a taxa de contágio com a redução na circulação de pessoas."
Pode ser por isso que o prefeito quer tornar o jornalista profissional partícipe do grupo de risco, garantindo vacinação antes de outras categorias e pessoas. Assim eles podem ir para a praia ou ficar circulando livremente na vigência dos seus famosos decretos.
As fotos e vídeos postadas na internet são uma forma de declarar: você não pode, nós podemos. Mesmo contrariando a decisão do chefe. Mesmo indo contra a determinação do decreto municipal. Executivo só manda em que deve obedecer. Essa é a mensagem que fica para o teresinense comum, que deseja apenas sobreviver da melhor forma possível a esse momento trágico da história humana.
Se os próprios secretários não cumprem, o que Dr. Pessoa deve esperar da população em geral? Como se vê, a coisa está muito confusa na prefeitura de Teresina. Tem muita gente mandando e poucos obedecendo. É aquela velha história que costumamos relatar: "muito cacique pra pouco índio." (Toni Rodrigues)
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